quinta-feira, 29 de abril de 2010

Texto Poético = Texto Literário

Vamos dedicar algumas aulas apenas à poesia...

  • Etimologicamente poesia provém do verbo grego poiein, que significa criar.
Assim, poesia ou texto poético é  criação por excelência, isto é,  sinónimo de trabalho criativo da
linguagem/ realização literária.

  • Deste modo, compreende-se que se trata de um texto literário:
 - Predomina a função poética combinada com a função emotiva e expressiva;
- Predomina a conotação e polissemia das palavras;
- Predominam os recursos estilísticos/ figuras de estilo;
- Predominam mundos imaginários e/ou ficcionados.

Palavras- chave: polissemia, conotação, plurissignificação, noções de versificação, subjectividade...


A propósito:
POESIA



Está a chegar o dia da mãe:
Mãe é Poesia!

O trabalho desta aluna assim o revela:



Alinha neste desafio...

Mãe é Poesia!
Escreve

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Apontamentos gramaticais III- Coordenação e Subordinação

Quando falámos em frases complexas, é obrigatório falar de coordenação e subordinação, isto é, de orações coordenadas e orações subordinadas, bem como de conjunções coordenativas e subordinativas:


COORDENAÇÂO

Podes e deves consultar estes esquemas




SUBORDINAÇÂO



VAMOS FAZER PARA APRENDER
 E ainda a subordinação...





Apontamentos gramaticais II - Complementos directo e indirecto e ainda vocativo

A propósito dos complemento directo e indirecto, mais um auxílio de estudo:


Complemento
View more documents from Profmaria.

REALIZA ESTES EXERCÍCIOS






Vamos falar de outra função sintáctica:

VOCATIVO

Vocativo
View more documents from Profmaria.






A FALAR É QUE A GENTE SE ENTENDE...

...Vamos falar da vírgula em situações que NUNCA deve ser usada:

  • Separar o sujeito do predicado:

ex.: O Pedro, recebeu os amigos. » errado
       O Pedro recebeu os amigos. » correcto

  • Separar o verbo transitivo do complemento directo.
ex.: O Pedro recebeu, os amigos. » errado
      O Pedro recebeu os amigos. » correcto



  • Separar o verbo transitivo do complemento indirecto.
ex.: O Pedro ofereceu flores, à mãe. » errado
      O Pedro ofereceu flores à mãe.  » correcto



  • Separar o verbo copulativo do predicativo do sujeito.
ex.: O Pedro é, divertido. » errado
      O Pedro é divertido. » correcto




PARA LER e ENTRETER:


O PODER DA VÍRGULA


Uma vírgula pode ser uma pausa... ou não.

Não, espere.

Não espere.



Ela pode fazer desaparecer o seu dinheiro.

23,4.

2,34.



Pode ser autoritária.

Aceito, obrigado.

Aceito obrigado.



Pode criar heróis.

Isso só, ele resolve.

Isso só ele resolve.



E vilões.

Esse, Senhor juiz, é corrupto.

Esse senhor juiz é corrupto.



Ela pode ser a solução.

Vamos perder, nada foi resolvido.

Vamos perder nada, foi resolvido.



A vírgula muda uma opinião.

Não queremos saber.

Não, queremos saber.



Uma vírgula muda tudo.



sábado, 17 de abril de 2010

Apontamentos gramaticais I- O Sujeito e as Funções sintácticas internas ao Predicado

Iniciámos o terceiro período, a nível gramatical, falando de sintaxe:

- Frase Simples;

- Sujeito;
- Predicado;

-Tipos de Sujeito;

- Complementos internos ao Predicado;
- Complemento directo;
-Complemento indirecto;
- Predicativo do Sujeito.


Para facilitar o estudo, para uns,
e para "arrumar" as ideias, para outros,
 sugere-se a consulta dos seguintes apontamentos:



Bom Estudo!

terça-feira, 13 de abril de 2010

"Seis Contos de Eça de Queirós" recontados por Luísa Ducla Soares

1º Leitura integral dos 6 contos




A Aia


“Era uma vez um rei, moço e valente, que partiu a batalhar (…)”
Valia a pena
clicar (sequências narrativas)
 clicar (resumos)
clicar (categorias da narrativa ...)

O Tesouro


“Os três irmãos Rui, Guanes e Rostabal eram os fidalgos mais pobres do Reino das Astúrias.”



O Defunto


No ano de 1474 foi viver para Segóvia um moço cavaleiro chamado D. Rui de Cardenas.”



Frei Genebro


“Em tempos que já lá vão, havia um frade chamado Genebro.”



Civilização


“Eu tenho um amigo chamado Jacinto que nasceu num palácio e vive dos rendimentos.”



O Suave Milagre


“Nesse tempo, ainda Jesus não saíra da Galileia mas já a nova dos seus milagres chegara a outras terras.”



Vale a pena escrever...
... a sinopse:
Neste pequeno livro,  Luisa Ducla Soares presta uma homenagem "ao maior dos ficcionistas  de língua portuguesa", aquando do centenário da sua morte. Seleciona e reconta seis dos contos, escritos por Eça de Queirós. 
A Aia é...






Vale a pena ler...

... o prefácio (excertos)

Embora a temática, o fio narrativo, o estilo, o humor de várias das suas obras sejam susceptíveis de atrair os jovens, a elaboração e uma relativa complexidade tornam-nas dificilmente acessíveis a estes.

Seleccionei alguns contos, procurando, na medida do possível, que a adaptação fosse fiel ao espírito e características da prosa de Eça de Queirós.

A essência de um autor é ele próprio e, como leitora e fã de Eça de Queirós, não pude deixar de experimentar certa sensação de sacrilégio ao fazer este trabalho. Mas animou-me a ideia de facilitar uma aproximação, um contacto entre os jovens, ou os menos dados a leituras, e o grande escritor.









Repara nos links sinalizados. Clica e lê! Além disso, consulta os blogues dos alunos que se encontram no PILP.


2º  Biografia

     Biobibliografia             Luísa Ducla Soares
http://wiki.ued.ipleiria.pt/wikiEducacao/index.php/SOARES,_Lu%C3%ADsa_Ducla

     Autobiografia

                                            


      




3º Características do conto de autor



Conto 
Tipo de narrativa que se opõe, pela extensão,
 quer à novela, quer ao romance.



- narrativa pouco extensa / pequena

- reduzido número de personagens;

- concentração do espaço e do tempo
(espaço - é quase sempre limitado: uma casa; um lugar, uma rua...
 tempo - é normalmente determinado /os acontecimentos passam-se em horas ou dias.);

- acção simples que decorre de forma mais ou menos linear;

diálogo é o modo de apresentação do discurso que aparece com frequência.






»»Embora o conto seja hoje uma forma literária reconhecida e utilizada por inúmeros escritores, começou por ser um relato simples (origem popular) e despretensioso de situações imaginárias, destinado a ocupar os momentos de lazer.
 Um contador de histórias narra a um auditório reduzido e familiar um episódio considerado interessante. Os constrangimentos de tempo, a simplicidade da assembleia e as limitações da memória impõem que a "história" seja curta.
Essas mesmas circunstâncias determinam, como já vimos, a limitação do número de personagens, a sua caracterização vaga e estereotipada, a redução e imprecisão das referências espaciais e temporais, bem como a simplificação da acção.
 Na realidade ele constitui uma criação colectiva, dado que cada "contador" lhe introduz inevitavelmente pequenas alterações ("Quem conta um conto, acrescenta um ponto.").








4º Trabalhos de grupo
Eça de Queirós contou… Luísa Ducla Soares recontou… o 7º ano estudou…

 Orientações para a realização dos trabalhos:




Após ter sido feita pelo grupo-turma a leitura integral de todos os contos, nas primeiras aulas, cada grupo de 4 elementos (a quem foi atribuído um determinado conto) deve proceder à:

  • resolução das actividades propostas nas fichas de leitura afixadas abaixo;

  • elaboração do resumo do conto (relembrar as regras/técnicas e fases para fazer o resumo estudadas e praticadas nas aulas

      ou   
  • preparação da dramatização do conto para apresentares à turma;

  • relação de intertextualidade (pontos semelhantes e/ou diferentes quanto ao tema) entre o conto e uma imagem ou poema seleccionado pelo grupo.
Para te auxiliar nesta relação de intertextualidade, apresenta-se, de seguida, um quadro que poderá servir de referência para o registo a fazer.


 Nesta fase de realização do trabalho, deves ter em consideração:

- A organização do trabalho que irás apresentar à turma;

Sugestão da professora:
» 1º Introdução
Apresentação do conto/título e tema;

» 2º Desenvolvimento
Apresentação da ficha de leitura, do resumo (podendo explicar a técnica/as fases) ou dramatização e, finalmente, da relação de intertextualidade;

» 3º Conclusão
Registo de emoções e impressões sobre o conto estudado.




-O suporte de registo a escolher para depois apresentares o trabalho à turma
(o blogue pode ser o suporte escolhido..., o quadro,,. o papel... powerpoint... acetatos);




Avaliação dos trabalhos


Grelhas de Avaliação
BOM TRABALHO!





Fichas de Leitura


ANO LETIVO 2010-2011
TRABALHOS DOS ALUNOS... VER CRIAÇÃO EM AÇÃO