terça-feira, 27 de dezembro de 2011

GIL VICENTE e o Auto da Barca do Inferno


A Morte é uma viagem
Partir é morrer um pouco
Bachelard








A propósito de Gil Vicente, pai do teatro português,  e da sua obra/texto dramático "Auto da Barca do Inferno"...



... Navegaremos pelo blogue do professor António Alves e pelo nosso manual;




... Ligaremos a outros (pre)textos:

  1. Caronte e o rio...






No "Auto da Barca do Inferno" o Anjo e o Diabo são Arrais/ barqueiros.


Estes se assemelham a Caronte- mitologia grega - Caronte é o nome da figura mitológica que transportava os mortos através do rio Estige- até a entrada do reino de Hades. -(Hades é o deus do mundo inferior, soberano dos mortos. O nome Hades era usado para designar tanto o deus como os seus domínios) .Era costume grego colocar uma moeda junto com o corpo do morto, para pagar Caronte por essa viagem.


Gil Vicente concebe o inferno segundo o cristianismo .
Já existia na antiguidade clássica –reino de Plutão- banhado por 5 rios- necessidade de barca e barqueiro.








    "Ridendo Castigat Mores"
     A rir se corrigem os costumes / a rir a rir se dizem as verdades
A rir se castigam/corrigem os costumes, ou, em latim, como formulou inicialmente Molière, o mestre da comédia satírica, ridendo castigat mores.


"A rir se castigam os costumes."
 Esta era a estratégia utilizada por Gil Vicente para criticar a sociedade  materialista da época, cujo lado moral se apresentava corrupto, decadente e espiritualmente degradado.



  
Quais os métodos utilizados?
O elemento Cómico 
  Cómico de Carácter resultante do temperamento ou personalidade da personagem- tipo

Cómico de Situação, o qual resulta da própria situação em que os tipos se inserem ou das circunstâncias criadas por eles

Cómico de Linguagem, que se consegue através da ironia, através da apresentação de provérbios, jogos de palavras, uso de calão, etc. O conjunto destes aspectos gerava o ridículo e provocava, sem dúvida, o riso.

 
 
 


 

  • Auto peça de teatro escrita num só ato,em versos que apresentam sentido moralizante ou religioso. Tematiza o bem e o mal,valores teocêntricos medievais e comportamentos humanos, sociais, os vícios e as virtudes- crítica.

 No Auto em estudo, o pecado pesa mais do que a virtude; muitos são os que se deixam levar pelo vício, poucos os que cultivam a virtude.

  • Personagens alegóricas : personificam ideias, sentimentos e valores.
           Anjo=bem, Diabo= mal

Toda a crítica vicentina está perfeitamente actualizada e adequada aos nossos tempos.
ambição
corrupção
tirania
mentira
desonestidade
hipocrisia
cinismo
materialismo

ainda  hoje são estes o suporte da nossa sociedade  bem pouco espiritual e moralmente decadente







  • Personagens tipo:  são representantes típicos da sociedade da época. Representam o grau superior de uma qualidade ou defeito.



Fidalgo
(D. Anrique)

TIRANIA
Poder Inatituído
Má consciência religiosa





Onzeneiro

TIRANIA
Poder do dinheiro

Ler a história do Juro
Empréstimo de dinheiro a juros hoje em dia é aceite e banalizado, mas não o foi durante muito tempo!




Parvo
(Joane)





Sapateiro
(João Antão)

DESONESTIDADE
Roubo
Má consciência religiosa


 Ler Defesa do Consumidor
Artº 2




Frade
(Frei Babriel)

RELIGIÂO
Má consciência religiosa

Tema a debate:
O Casamento dos padres





Alcoviteira
(Brízida Vaz)

TRAFICÂNCIA
Oportunismo

Ler canção para o vaivém de uma prostituta de José Gomes Ferreira

Tema a debate:
A Legalização da Prostituição





Judeu
(Semah Fará)


RELIGIÃO
Sacrilégio

Ler cultura judaica

Tema a debate:
A marginalização dos Judeus




Corregedor
Procurador

CORRUPÇÃO
Justiça Pública
Má consciência religiosa
















Enforcado

RELIGIÃO
Ignorância


Ler Amnistia Internacional,
 organização que defende os direitos dos presos e que luta contra a pena de morte.

Tema a debate:
Pena de Morte




 Cavaleiros

Espírito de Cruzada
Partir para terra de mouros e matar em nome da fé cristã = Salvação

Cruzados = Cavaleiros nobres, heróis coroados de êxito e de abundantes graças e privilégios espirituais



Tema a debate:
Ser herói é ir à guerra e matar.
Ser herói é enfrentar as dificuldades, os perigos, os medos com coragem e dignidade, tendo em conta o outro.









Valia a pena ler para estudo/análise da obra em estudo
Vale a pena ler para rever:













BANDA DESENHADA

Relembra para poderes realizar um bom trabalho na disciplina de Geografia



Peças Curtas, Vistas Largas...


Natal 2011







O Teatro made in alunos EBI Arnoso Sta Maria


7º C (turma de teatro)



9º A



9º B

A Poesia Anda Na Escola

 A Poesia Anda Na Escola é uma atividade abrangente para todo o ano letivo


Adicionar legenda
No 1º período, ocorreram as seguintes iniciativas:








 1º Recital


“Terra-Mãe” Miguel Torga com o prof. Ivo Machado e prof. António Sousa.



António Sousa
(1º período – 17 de Novembro; 10.30-11.45; na Biblioteca)


Ivo Machado
















As reações dos alunos presentes:

8º A - Poema coletivo

Turma CEF – Entrevista a Ivo Machado

Sob a responsablidade da professora Carolina Viana.



8º B – Notícia “A Poesia Anda Na Escola”

Sob a responsabilidade da professora Lurdes Dias.



9º A – Carta aberta a Ivo Machado e António Sousa

Sob a responsabilidade da professora Maria José Morais.






 Poetas…há muitos

A presidente da Associação de Estudantes, Sara Marques do 9º B, juntamente com a professora responsável por esta atividade, A Poesia Anda Na Escola, deu início à exposição de poetas famalicenses no placard, sito no Bar dos alunos. Desta maneira, divulgar-se-á um poeta e um poema por mês, partindo do livro, que é um tributo aos poetas famalicenses, “Ivo Machado/Livro de Partituras – Maré se Sonhos”.







 Poesia…Sim

Este projeto estava incluído na planificação da atividade A Poesia Anda Na Escola. Era da responsabilidade da professora Maria José Morais que envolveu um conjunto de 12 alunos do 8º A (alunos não inscritos a EMRC) e a professora responsável pela biblioteca da escola, Maria José Fonseca. Consistia nas gravações de leituras/ expressões poéticas de alunos do 1º ciclo, professores, encarregados de educação, a fazer ao longo do ano letivo pelos elementos referidos, para posterior divulgação no Dia do Agrupamento.

Este projeto não se concretizará, já que à professora responsável, por alteração do horário, lhe foi retirado o bloco de 90m na biblioteca da escola, desde o dia 8 de Dezembro, 4ª feira, entre as 12.00 e 13.30.


domingo, 6 de novembro de 2011

O DIÁLOGO

Publish at Calaméo or browse others.






Lê e repara neste diálogo
da autoria de Camilo Castelo Branco

sábado, 5 de novembro de 2011

A propósito do conto de autor - "Jesus"

O AUTOR


















OS BICHOS
Livro de contos escrito em 1940 



Um livro de contos onde Torga apresenta indiferenciadamente homens e animais, unidos pelos mesmos instintos primários de sobrevivência, atribuindo a estes sentimentos humanos e retirando àqueles a solidariedade.     
                                                                                                                       
 Surgem animais com sentir humano e vice-versa. Uma irmandade entre homens e animais.                                                                                                                                                     










O Prefácio deste livro de contos

Querido leitor:

 São horas de te receber no portaló da minha pequena Arca de Noé. Tens sido de uma constância tão espontânea e tão pura a visitá-la, que é preciso que me liberte do medo de parecer ufano da obra, e venha delicadamente cumprimentar-te uma vez ao menos. Não se pagam gentilezas com descortesias, e eu sou instintivamente grato e correcto.


Este livro teve a boa fortuna de te agradar, e isso encheu-me sempre de júbilo. Escrevo para ti desde que comecei, sem te lisonjear, evidentemente, mas tanbém sem ser insensível às tuas reacções. Fazemos parte do mesmo presente temporal e, quer queiras, quer não, do mesmo futuro intemporal. Agora, sofremos as vicissitudes que o momento nos impõe, companheiros na premente realidade quotidiana; mais tarde, seremos o pó da história, o exemplo promissor ou maldito, o pretérito que se cumpriu bem ou mal. Se eu hoje me esquecesse das tuas angústias e das minhas, seríamos ambos traidores a uma solidariedade de berço, umbilical e cósmica; se amanhã não estivéssemos unidos nos factos fundamentais que a posteridade há-de considerar, estes anos decorridos ficariam sem qualquer significação, porque onde está ou tenha estado um homem é preciso que esteja ou tenha estado toda a humanidade.


Ligados assim para a vida e para a morte, bom foi o acaso te fizesse gostar destes Bichos. Apostar literariamente no provir é um belo jogo, mas é um jogo de quem já se resignou a perder o presente. Ora eu sou teu irmão, nasci quando tu nasceste, e prefiro chegar ao juízo final contigo ao lado, na paz de uma fraternidade de raiz, a ter de entrar lá solitário como um lobo tresmalhado. Ninguém é feliz sozinho, nem mesmo na eternidade. De resto, um conto que te agradou, tem algumas probabilidades de agradar aos teus netos. Porque não hão-de eles tirar ninhos quando forem crianças? E, se tal não acontecer, paciência: ficarei um pouco triste, mas sempre junto a ti, firme, na consolação simples e honrada de ter sido ao menos homem do meu tempo.


És, pois, dono como eu deste livro, e, ao cumprimentar-te à entrada dele, nem pretendo sugerir-te que o leias com a luz da imaginação acesa, nem atrair o teu olhar para a penumbra da sua simbologia. Isso não é comigo, porque nenhuma árvore explica os seus frutos, embora goste que lhos comam. Saúdo-te apenas nesta alegria natural, contente por ter construído uma barcaça onde a nossa condição se encontrou, e onde poderemos um dia, se quiseres, atravessar juntos o Letes, que é, como sabes, um dos cinco rios do inferno, cujas águas bebem as sombras, fazendo-as esquecer o passado.






Teu



Miguel Torga




(Miguel Torga. «Prefácio». Bichos, 17ª ed., Coimbra, 1987 [1940









Um conto... um protagonista





§ Nero: pequeno cão que, enquanto era pequeno, era adorado e querido por todos, mal cresceu, passou a ser indiferente e, velho,  acabou por morrer de solidão.



§ Mago: gato ao qual lhe foi tirada a liberdade por uma senhora; consequência: desdém por parte dos amigos de Mago.



§ Madalena: humana grávida que tentou fugir da sua aldeia, acabando por abortar pelo caminho.




§ Morgado: burro de carga que, quando ficou velho, perdeu grande parte da sua força e rapidez e, por tal razão, foi abandonado.



§ Bambo: sapo charmoso que se achava muito entendedor da vida.




§ Tenório: galo que, enquanto jovem, cantava bem e era galado por todos; na velhice, serviu de jantar!






§ Jesus: menino que subiu a um enorme cedro para ver um ninho, com um beijo fez nascer um pintassilgo.
No conto «Jesus», poderemos encontrar a noção de felicidade, o amor, a ternura, o encantamento, a ingenuidade, a pureza, o respeito...





§ Cega-rega: formiga temerosa do Inverno.



§ Ladino: pardal manhoso e matulão, mas que, inicialmente, tivera medo de voar.




§ Ramiro: cordeiro que mata a ovelha amada, despropositadamente.



§ Farrusco: melro vivente de dias agitados, mas assim que se aproximava o lusco-fusco adormecia logo.



§ Miura: mais um touro protagonista da desgraçada morte que esta raça animal sofre nas touradas.



§ Senhor Nicolau: homem que coleccionava, estudava e embalssamava insectos; já em criança os adorava.




§ Vicente: corvo que conseguiu alcançar a liberdade.







A PROPÓSITO DO ESTUDO DO CONTO «JESUS»


  • A Tua opinião...
Sobre este conto dois alunos têm duas opiniões diferentes:

Aluno X - Julgo que o menino irresponsável não deveria ter subido ao enorme cedro. Correu um grande perigo, não pensou nos riscos e no susto que causaria aos pais.

Aluno Y - Na minha opinião, o menino inocente deixou levar-se pela  curiosidade e, assim, pôde descobrir o ninho, assistindo ao nascimento de um pintassilgo, que o calor do seu beijo ajudou a nascer.


  • Diz com qual das opiniões concordas, justificando a tua opção.






TRIBUTO A MIGUEL TORGA por Ivo Machado  na EBI Arnoso Santa Maria no passado dia 17 de Novembro

domingo, 23 de outubro de 2011

O Principezinho

AUTOR

" O Principezinho foi a minha primeira obra destinada às crianças. Sentia-me velho e tinha vontade de falar com o coração. E quem melhor para falar com o coração do que uma criança? O meu pequeno príncipe tinha um cachecol amarelo: era o meu cachecol, que usava nos dias mais frios de inverno em Nova Iorque. O meu pequeno príncipe surgiu de repente, no meio do deserto, quando o piloto estava a reparar o motor do seu avião. O meu pequeno príncipe não era  muito alto, era loiro e dirigiu-se ao piloto como uma pergunta estranha: pediu-lhe que desenhasse uma ovelha.

Quis que aparecesse uma raposa como a que tinha visto no acidente de Paris-Saigão, para que o pequeno príncipe tivesse alguém com quem falar. Também aparecia um rei solitário e um bêbedo, personagens a quem o meu príncipe fazia perguntas interessantes e difíceis. Escrevi e escrevi, até que terminei a história. Apaguei algumas palavras, corrigi outras, adicionei algumas frases e eliminei aquelas de que não gostava.

Assim redigi o meu pequeno romance, O Principezinho (Le Petit Prince, em francês, a minha língua). Muitas pessoas perguntaram-me se o aviador era eu. Outras se eu era a criança. algumas pensavam que a rosa era a Consuelo, de quem nunca falei muito. Eu gostava gostava que cada um imaginasse com liberdade. Os livros servem para isso, para abrir, para cada pessoa que os lê, uma janela diferente sobre o mundo. A única coisa que posso dizer sobre o meu pequeno e misterioso príncipe é que fez tudo o que pôde para perceber o coração dos homens. E, desta forma, também aprendeu a conhecer melhor o seu...
(...)
 Meritxell Marti e Valenti Gubianas, "Chamo-me Sainta - Exupéry", Col. juvenil Chamo-me..., Didáctica Editora, 2005 








 EFEITOS D' O PRINCIPEZINHO

  • Sempre que leio O Principezinho, há uma canção, uma das minhas eleitas, que ressoa dentro de mim!
Ouçam!



  •  A propósito...
Um livro especial


Uma dança


Saint Exupéry  ... uma canção...             mais uma ...



Principezinho ... O Filme 

( para aqueles que necessitam do visível aos olhos...)







(...)       



O Principezinho e o euro


O Principezinho e o livro de  José Jorge Letria António e o Principezinho










Algumas Atividades
 Para todos os que se deixam cativar pela Língua Portuguesa e
Por esta obra onde emerge ingenuidade, profundidade, poesia e simplicidade!

 

 

1ª Ficha de verificação de leitura

  •  
  • Lê a ficha de leitura que se segue, realizada por uma aluna

 
 

2º O Principezinho na imprensa
 
  • A partir da visualização do vídeo que se segue, vamos escrever a notícia










3º O Principezinho e o amor



Principezinho, o mensageiro do amor

" E podiam descobrir aquilo de que andam à procura numa única rosa ou num único golo de água."


"A linguagem é uma fonte de mal entendidos."








4º O Principezinho e outros textos...

... Texto dramático - Adaptação de um capítulo (XII)
 por Maira Ribeiro, in Workshop de Escrita em Cena "Além das palavras do teatro"








 
... Texto narrativo de Almada Negreiros







... O conto internauta de José Saramago, Nobel da Literatura 1998

O início de um conto – UM AZUL PARA MARTE – que foi colocado na Internet para ser continuado pelos internautas. Começa mais ao menos assim:


Uma noite fiz uma viagem a Marte. Passei lá dez anos (se nos Pólos a noite dura seis meses, não sei por que não hão-de caber dez anos numa noite marciana) e tomei muitas notas sobre a vida que lá levam. (…) Uma coisa de que gostei em Marte é que não há guerras. Nunca as houve. (…) Em Marte ficaram impressionados ao saber que na Terra há sete cores fundamentais das quais se podem obter milhares de tonalidades. Lá só há duas: branco e preto (com todas as gradações intermédias) e eles desconfiaram sempre que haveria mais. Asseguraram-me que era a única coisa que lhes faltava para serem completamente felizes. E ainda que me tenham feito jurar que não falaria do que lá vi, tenho a certeza de que entregariam todos os segredos de Marte em troca do processo de obter um azul.









... texto poético

Mal nos conhecemos


Inauguramos a palavra amigo!

Amigo é um sorriso

De boca em boca,

Um olhar bem limpo

Uma casa, mesmo modesta, que se oferece.

Um coração pronto a pulsar

Na nossa mão!

Amigo (recordam-se, vocês aí,

Escrupulosos detritos?)

Amigo é o contrário de inimigo!

Amigo é o erro corrigido,

Não o erro perseguido, explorado.

É a verdade partilhada, praticada.

Amigo é a solidão derrotada!

Amigo é uma grande tarefa,

Um trabalho sem fim,

Um espaço útil, um tempo fértil,

Amigo vai ser, é já uma grande festa!



Alexandre O'Neill






Os amigos de Camilo Castelo Branco


Amigos, cento e dez, ou talvez mais
Eu já contei. Vaidades que eu sentia:
Supus que sobre a terra não havia
Mais ditoso mortal entre os mortais!

Amigos, cento e dez! Tão serviçais,
Tão zelosos das leis da cortesia
Que, já farto de os ver, me escapulia
Às suas curvaturas vertebrais.

Um dia adoeci profundamnte. Ceguei.
Dos cento e dez houve um somente
Que não desfez os laços quasi rotos.

Que vamos nós (diziam) lá fazer?
Se ele está cego não nos pode ver.
- Que cento e nove impávidos marotos!





O Principezinho e a escrita

" Não há dúvida de que as pessoas crescidas são mesmo muitíssimo esquisitas."


Em cada asteróide que o principezinho visitou há uma "pessoa grande" e, como ele visitou vários asteróides, conheceu também várias "pessoas grandes", representantes da Humanidade. Não são pessoas más, mas quase todas são, na perspetiva do visitante, "esquisitas" e "ridículas"..

  • Que aspetos do ser humano cada uma dessas personagens representa?
  • Porque é que uma delas é, como diz o principezinho, "o único que eu não acho ridículo", "o único que posia ser seu amigo"?
  • E na Terra, o principezinho também se depara com pessoas, coisas ou factos que acha "esquisitos"? Quais, por exemplo?
Imagina um diálogo entre o principezinho e a sua "flor". Ele fala-lhe dos encontros que teve com essas "grandes pessoas". Ela, que já as conhece de outras vidas, de outros lugares, vai fazendo comentários a propósito do que ele lhe conta.






Redige uma possível  carta que o Principezinho entregou à "flor" quando voltou para junto dela.
Uma carta cheia de ternura e sinceridade, em que ele lhe explica porque partiu e como compreendeu, durante a viagem, o que ela significava para ele.
`Primeiro, segue alguns tópicos de reflexão:
- Como era a flor?
- Que relação há entre a flor e a partida do Principezinho do seu planeta?
- A separação foi importante para o Principezinho se aperceber do significado da flor na sua vida?
- Quem o ajudoua perceber?
- Como?






"O essencial é invisível para os olhos."


Sublinha todas as frases-ensinamento que consideres poéticas, sugestivas ou simplesmente verdadeiras. Passa-as para o teu caderno e constrói o teu poema-colagem. Dá-le um título adequado.







A Dedicatória
O Prefácio
O Posfácio
Os capítulos
A caraterização das personagens
Trabalhos de alunos
http://www.slideshare.net/alcatarino/principezinho-3562708






domingo, 9 de outubro de 2011

Conto de Autor - O Tesouro

A Ficha de verificação de Leitura



A Leitura encenada





A Ficha sobre categorias da Narrativa

As categorias da narrativa ( (pp 87 e 88 do manual)
O trabalho de pares


O AUTOR E SUA BIOBIBLIOGRAFIA


TESTA OS TEUS CONHECIMENTOS -

O_TESOURO_-_ficha_formativa[1]

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

A propósito da Crónica

Nas páginas 34 e 35 do manual, surge a crónica "Foi assim que me contaram" de José Manuel Barata Feyo









Após leitura e compreensão... vem a propósito...
,,, propor aos alunos a pesquisa de um texto literário ou não literário, verbal ou não verbal que estabeleça relações de intertextualidade com o tema abordado nesta crónica:
A Solidão dos exilados antes do 25 de Abril





No teu manual, aparece  o poema Exílio de Manuel Alegre, onde se pode estabelecer relação temática com a crónica lida.

Escuta-o na voz de Mário Viegas


Escuta uma canção!



TEXTOS JORNALÍSTICOS...






LÊ A CRÓNICA DA ANA SOFIA MORGADO,  ALUNA DA UNIVERSIDADE DO MINHO...




... ACEITA O DESAFIO:

ESCREVE UMA CRÓNICA!

9º A e 9º B e LP

Aos alunos que acompanham este projeto PILP, desde que nasceu (9º B), e
aos alunos que apenas neste ano letivo são meus alunos (9º A), apresento os principais "convidados" das aulas deste ano:

O Conto tradicional "Dar Vista aos Cegos" da autoria do povo português, sendo recontado por Teófilo Braga.


O Conto literário O Tesouro da autoria de Eça de Queirós.


O Conto literário "O Principezinho" da autoria de Saint-Exupéry.



O Auto da Barca do Inferno da autoria de Gil Vicente.


Os Lusíadas da autoria de Luís Vaz de Camões.


A Poesia é sempre a nossa convidada de honra, pois tem presença assídua ao longo do ano...




Os textos de imprensa - Crónica, a notícia, a reportagem -  o texto publicitário serão convocados em muitos momentos!


As hiperligações ao blogue Lingua Portuguesa 9, do professor António também vão marcar presença!

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

7A - Projeto P7

 
 Manual de 7º ano



O 7º A estará conetado com este blogue, onde surgirão, como num guião, percursos de trabalho:

1º PERCURSO

OFICINA DE ESCRITA

(A partir de proposta referida no manual)

Para escreverem um conto a partir da capa do manual, os alunos seguem 3 etapas :

1ª - Pistas de escrita / Planificação do texto
- Personagens: Quem são? Quais as suas caraterísticas?
- Espaço/ambiente: Em que espaço se desenvolve a ação? Como se carateriza esse espaço?
- Ação: O que aconteceu às personagens? Com que conflito se deparam? Quais os objetivos dos protagonistas? Que obstáculos têm de superar?
- Final: Qual o desenlace da história?
-Moral da História: Que lição nos transmite?



2ª - Redação do texto

Trabalho a realizar em pares.




3ª - Revisão do texto




Após a primeira leitura do texto produzido, fazer a sua releitura e ver se:

• A história foi escrita de forma a chamar a atenção do leitor? O início cativante? O final fica na memória?

• A narrativa está completa, tem princípio (introdução),meio (desenvolvimento) e fim(conclusão)?

• Foram incluídos elementos que permitem a caracterização do espaço e do ambiente?

• As personagens foram caracterizadas de forma a despertar simpatia ou antipatia no leitor?

• Foram incluídos diálogos entre as personagens?

• A história está organizada em parágrafos, que estruturam os vários momentos da ação?

• Foram incluídos adjetivos, comparações e metáforas adequadas?

• Foram respeitadas as regras de escrita?

• Tem título?



Registo sobre o meu texto:

Aspetos positivos
Aspetos a melhorar
Sugestões para melhorar


3ª - Reescrita do texto

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Mensagem início de ano letivo 11-12


Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,

muda-se o ser, muda-se a confiança;

todo o Mundo é composto de mudança,
(...)


Começa assim um soneto de Camões...
Também nós, este ano particularmente, sentimos a MUDANÇA...

... na ORTOGRAFIA
... na GRAMÁTICA
... nos ALUNOS
... nas TURMAS
... nos PROFESSORES
... nos tempos
... nas vontades
... nas confianças






quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Uma vez por outra, arrisca uma experiência diferente...

... peças curtas, vistas largas





No ano letivo 2011-2012, este espaço e este lema são pontos de  partida para as aulas de Teatro da turma C do 7º ano.



 
Apresentações e primeiras impressões e expressões

Dos alunos e professora

Do Teatro
http://www.planonacionaldeleitura.gov.pt/teatro/
http://www.youtube.com/watch?v=d7eoScYWnWc
http://www.sobresites.com/teatro/index.htm
















Nós teatralizamo-nos!
E tu?!
Teatraliza-te…


Os Jograis do Minho, alunos de Teatro do 7º C…




Em Novembro 2011

… Pelo teatro é que revelaram o lendário São Martinho – Verão de são Martinho - na feira de São Martinho da EBI Arnoso Santa Maria.




Em Dezembro 2011
… Pelo teatro é que deram voz a um menino especial e um  pai natal peculiar.
Ler mensagem no blogue PILP “Dinamização da escola: teatro”.





Em Janeiro 2012
 … Pelo teatro é que envolveram, na BE,  alunos e professoras do 1º ciclo, público atento e interativo/cooperativo.




Em Abril 2012

… Pelo teatro é que levaram a EBI Arnoso Santa Maria ao Palco da Casa das Artes, no âmbito da Quinzena da Educação de Vila Nova de Famalicão.

Na Mostra de Teatro, realçam-se dois contributos amadores de atores, dramaturga e encenadora. 




1º Fumar: Ato Social que faz Mal

Num restaurante, fumar é encarado por uns com apetite e como ato individual e por outros com limite e ato social…
Afinal, chega-se ao (des)entendimento?


2º Nicotina e Chocolate

Um cigarro jovem e deprimido que já ninguém quer fumar…
Um cigarro velho e reformado que resolve transformar-se para dar sentido à sua vida…
No Sarau, deram “Recados” diferentes com a colaboração dos alunos de música do 8º B e quatro alunos do 9º ano.


… Pelo teatro é que foram ativistas do PELT (Programa Escolas Livres de Tabaco) levando a cena fumadores e cigarros compulsivos e convertidos.


… Pelo teatro é que engrandeceram, através da  voz, cor, movimento e melodia, o projeto anual da turma  “Peças Curtas, Vistas Largas”, que engloba várias manifestações artísticas destes alunos.


… Pelo teatro é que tiveram oportunidade de experimentar- (se), descobrir-(se) e refletir-(se).


… Pelo teatro é que prometeram alterar (com)posturas.

… Pelo teatro é que se sentiram diferentes como alunos apoiados e aplaudidos pela comunidade educativa.