domingo, 23 de outubro de 2011

O Principezinho

AUTOR

" O Principezinho foi a minha primeira obra destinada às crianças. Sentia-me velho e tinha vontade de falar com o coração. E quem melhor para falar com o coração do que uma criança? O meu pequeno príncipe tinha um cachecol amarelo: era o meu cachecol, que usava nos dias mais frios de inverno em Nova Iorque. O meu pequeno príncipe surgiu de repente, no meio do deserto, quando o piloto estava a reparar o motor do seu avião. O meu pequeno príncipe não era  muito alto, era loiro e dirigiu-se ao piloto como uma pergunta estranha: pediu-lhe que desenhasse uma ovelha.

Quis que aparecesse uma raposa como a que tinha visto no acidente de Paris-Saigão, para que o pequeno príncipe tivesse alguém com quem falar. Também aparecia um rei solitário e um bêbedo, personagens a quem o meu príncipe fazia perguntas interessantes e difíceis. Escrevi e escrevi, até que terminei a história. Apaguei algumas palavras, corrigi outras, adicionei algumas frases e eliminei aquelas de que não gostava.

Assim redigi o meu pequeno romance, O Principezinho (Le Petit Prince, em francês, a minha língua). Muitas pessoas perguntaram-me se o aviador era eu. Outras se eu era a criança. algumas pensavam que a rosa era a Consuelo, de quem nunca falei muito. Eu gostava gostava que cada um imaginasse com liberdade. Os livros servem para isso, para abrir, para cada pessoa que os lê, uma janela diferente sobre o mundo. A única coisa que posso dizer sobre o meu pequeno e misterioso príncipe é que fez tudo o que pôde para perceber o coração dos homens. E, desta forma, também aprendeu a conhecer melhor o seu...
(...)
 Meritxell Marti e Valenti Gubianas, "Chamo-me Sainta - Exupéry", Col. juvenil Chamo-me..., Didáctica Editora, 2005 








 EFEITOS D' O PRINCIPEZINHO

  • Sempre que leio O Principezinho, há uma canção, uma das minhas eleitas, que ressoa dentro de mim!
Ouçam!



  •  A propósito...
Um livro especial


Uma dança


Saint Exupéry  ... uma canção...             mais uma ...



Principezinho ... O Filme 

( para aqueles que necessitam do visível aos olhos...)







(...)       



O Principezinho e o euro


O Principezinho e o livro de  José Jorge Letria António e o Principezinho










Algumas Atividades
 Para todos os que se deixam cativar pela Língua Portuguesa e
Por esta obra onde emerge ingenuidade, profundidade, poesia e simplicidade!

 

 

1ª Ficha de verificação de leitura

  •  
  • Lê a ficha de leitura que se segue, realizada por uma aluna

 
 

2º O Principezinho na imprensa
 
  • A partir da visualização do vídeo que se segue, vamos escrever a notícia










3º O Principezinho e o amor



Principezinho, o mensageiro do amor

" E podiam descobrir aquilo de que andam à procura numa única rosa ou num único golo de água."


"A linguagem é uma fonte de mal entendidos."








4º O Principezinho e outros textos...

... Texto dramático - Adaptação de um capítulo (XII)
 por Maira Ribeiro, in Workshop de Escrita em Cena "Além das palavras do teatro"








 
... Texto narrativo de Almada Negreiros







... O conto internauta de José Saramago, Nobel da Literatura 1998

O início de um conto – UM AZUL PARA MARTE – que foi colocado na Internet para ser continuado pelos internautas. Começa mais ao menos assim:


Uma noite fiz uma viagem a Marte. Passei lá dez anos (se nos Pólos a noite dura seis meses, não sei por que não hão-de caber dez anos numa noite marciana) e tomei muitas notas sobre a vida que lá levam. (…) Uma coisa de que gostei em Marte é que não há guerras. Nunca as houve. (…) Em Marte ficaram impressionados ao saber que na Terra há sete cores fundamentais das quais se podem obter milhares de tonalidades. Lá só há duas: branco e preto (com todas as gradações intermédias) e eles desconfiaram sempre que haveria mais. Asseguraram-me que era a única coisa que lhes faltava para serem completamente felizes. E ainda que me tenham feito jurar que não falaria do que lá vi, tenho a certeza de que entregariam todos os segredos de Marte em troca do processo de obter um azul.









... texto poético

Mal nos conhecemos


Inauguramos a palavra amigo!

Amigo é um sorriso

De boca em boca,

Um olhar bem limpo

Uma casa, mesmo modesta, que se oferece.

Um coração pronto a pulsar

Na nossa mão!

Amigo (recordam-se, vocês aí,

Escrupulosos detritos?)

Amigo é o contrário de inimigo!

Amigo é o erro corrigido,

Não o erro perseguido, explorado.

É a verdade partilhada, praticada.

Amigo é a solidão derrotada!

Amigo é uma grande tarefa,

Um trabalho sem fim,

Um espaço útil, um tempo fértil,

Amigo vai ser, é já uma grande festa!



Alexandre O'Neill






Os amigos de Camilo Castelo Branco


Amigos, cento e dez, ou talvez mais
Eu já contei. Vaidades que eu sentia:
Supus que sobre a terra não havia
Mais ditoso mortal entre os mortais!

Amigos, cento e dez! Tão serviçais,
Tão zelosos das leis da cortesia
Que, já farto de os ver, me escapulia
Às suas curvaturas vertebrais.

Um dia adoeci profundamnte. Ceguei.
Dos cento e dez houve um somente
Que não desfez os laços quasi rotos.

Que vamos nós (diziam) lá fazer?
Se ele está cego não nos pode ver.
- Que cento e nove impávidos marotos!





O Principezinho e a escrita

" Não há dúvida de que as pessoas crescidas são mesmo muitíssimo esquisitas."


Em cada asteróide que o principezinho visitou há uma "pessoa grande" e, como ele visitou vários asteróides, conheceu também várias "pessoas grandes", representantes da Humanidade. Não são pessoas más, mas quase todas são, na perspetiva do visitante, "esquisitas" e "ridículas"..

  • Que aspetos do ser humano cada uma dessas personagens representa?
  • Porque é que uma delas é, como diz o principezinho, "o único que eu não acho ridículo", "o único que posia ser seu amigo"?
  • E na Terra, o principezinho também se depara com pessoas, coisas ou factos que acha "esquisitos"? Quais, por exemplo?
Imagina um diálogo entre o principezinho e a sua "flor". Ele fala-lhe dos encontros que teve com essas "grandes pessoas". Ela, que já as conhece de outras vidas, de outros lugares, vai fazendo comentários a propósito do que ele lhe conta.






Redige uma possível  carta que o Principezinho entregou à "flor" quando voltou para junto dela.
Uma carta cheia de ternura e sinceridade, em que ele lhe explica porque partiu e como compreendeu, durante a viagem, o que ela significava para ele.
`Primeiro, segue alguns tópicos de reflexão:
- Como era a flor?
- Que relação há entre a flor e a partida do Principezinho do seu planeta?
- A separação foi importante para o Principezinho se aperceber do significado da flor na sua vida?
- Quem o ajudoua perceber?
- Como?






"O essencial é invisível para os olhos."


Sublinha todas as frases-ensinamento que consideres poéticas, sugestivas ou simplesmente verdadeiras. Passa-as para o teu caderno e constrói o teu poema-colagem. Dá-le um título adequado.







A Dedicatória
O Prefácio
O Posfácio
Os capítulos
A caraterização das personagens
Trabalhos de alunos
http://www.slideshare.net/alcatarino/principezinho-3562708






domingo, 9 de outubro de 2011

Conto de Autor - O Tesouro

A Ficha de verificação de Leitura



A Leitura encenada





A Ficha sobre categorias da Narrativa

As categorias da narrativa ( (pp 87 e 88 do manual)
O trabalho de pares


O AUTOR E SUA BIOBIBLIOGRAFIA


TESTA OS TEUS CONHECIMENTOS -

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