segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

Oficina de escrita: Palavras Sobre a Tela


Palavras sobre a tela


A partir  da Exposição de reproduções de obras do Museu do Prado , a disciplina de Português, nas 4 turmas de 7º ano da EB2,3 de Arnoso Santa Maria, dinamizou, no 1º período,  a Oficina de Escrita Criativa: Palavras Sobre a Tela.
As disciplinas de Inglês,  Espanhol ou Francês poderão, a partir dos textos produzidos em Português,  dar continuidade à atividade… 



1) Segue a lista das obras que virão para a escola.


2) Descrição das obras em PDF para descarregar. 






REQUISITOS:


  • PARTICIPANTES:   5 GRUPOS DE TRABALHO   +   1 PROFESSOR ORIENTADOR NO ÂMBITO DA AULA DE PORTUGUÊS



  • ETAPAS:


 
ESCOLHE 1 DOS 3 RETRATOS PROPOSTOS

Ou

ESCOLHE 1 DAS 3 TELAS para produção de texto narrativo





 No grupo de trabalho, sob orientação do professor, os alunos irão proceder à
 planificação do texto

+

produção de texto

+


 Revisão de texto




 Leitura/divulgação do texto produzido à turma e à professora






ESCREVER:


RETRATO – TEXTO DESCRITIVO
(Pintar com palavras…)



·          Estrutura de uma descrição - três etapas

INTRODUÇÃO – Definição geral do elemento a descrever.




DESENVOLVIMENTO
 Pessoas: Características físicas e psicológicas / Gostos /Profissão...



CONCLUSÃO –Comentário
Termina com um comentário que resuma a ideia principal, podendo recorrer a frases de autores que venham a propósito.
Concluímos o texto com uma observação de caráter geral.




Nota: ver descrição literária/subjetiva





ESCOLHER UMA DAS 3 TELAS EXPOSTAS.

3 RETRATOS 

para

RETRATO – TEXTO DESCRITIVO(Pintar com palavras…)





É notícia o autorretrato de Durer



El caballero de la mano en el pecho
El caballero de la mano en el pecho 
de Doménikos Theotokópoulos El Greco




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 Inmaculada «de Soult» 





ESCREVER:


CONTO – TEXTO NARRATIVO

CONTO é um texto narrativo que apresenta as seguintes características:
q  relato pouco extenso, isto é, narrativa curta e breve;
q  número reduzido de personagens;
q  enredo muito simples (intriga simples);

q  grande concentração espácio-temporal (tempo e espaço reduzidos).



Cf.: Articuladores/conectores/marcadores de discurso no caderno




ESCOLHER UMA DAS 3 TELAS EXPOSTAS.

3 TELAS 

para

                                                      CONTO – TEXTO NARRATIVO






Historia de Nastagio de Botticelli







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El Quitasol de Goya














Imagem relacionada
Três de Maio de 1808 em MadridOs fuzilamentos da montanha do Príncipe Pío ou Os fuzilamentos de três de Maio de Goya









OS TEXTOS DOS ALUNOS
Após a leitura de todos os textos na aula, os alunos selecionam um texto para divulgar no blogue.




GRUPO 1- 7º J

PLANIFICAÇÃO:
FONTE: Historia de Nastagio Degle Onesti
TIPO DE TEXTO: Conto(texto narrativo)
-AÇÃO: Traição;
-TEMPO: Numa tarde sossegada;
-ESPAÇO: Num banquete medieval;
-PERSONAGENS: Penélope ,Cavaleiro Marcus e Sancho;
-NARRADOR: Não participante.

TEXTUALIZAÇÃO:
     Numa tarde sossegada, durante um banquete medieval , celebrava-se o casamento de Sancho e Penélope. Esta estava esplendorosa com seus cabelos aos caracóis e doirados …as suas vestes ondulavam ao  sabor da brisa marítima . O seu amado comtemplava-a encantado e dominado pelo verde do seu olhar . Os convivas pareciam enfeitiçados pelo ambiente dominado pelo amor.
     Num relance , surgiu o Cavaleiro Marcus , no seu alto e elegante cavalo e com seus cães de caça:
-Irás morrer! Se não te casas comigo, não casarás com mais ninguém!
     Penélope assustou-se com a ameaça de Marcus. O seu amado não percebia o que se estava a passar e os convivas ficaram chocados com a situação. Penélope apressou-se a dar explicações:
-Marcus! A nossa história já acabou há muito, tens de entender…
-Tenho de entender?!Tu traíste-me com esse teu amado e se não ficas comigo, não ficarás com mais ninguém!
     Os cães começaram a atacar Penélope . Sancho não conseguiu assistir á morte da sua amada , pois ela não lhe tivera contado o seu passado .Depois de tudo , Marcus desceu do seu cavalo e espeta a sua espada no peito de Penélope que morreu…




7º N
TEXTUALIZAÇÃO:


Certo dia ,num lindo e rico reino chamado Arandel, os habitantes estavam a organizara a feira semanal no pátio do castelo .Simultaneamente  acontecia um banquete real, onde estava a nobreza, o clero e a corte.
O Rei era viúvo, pois  a sua mulher tinha morrido num naufrágio. Desde ai , a sua vida tomou outro rumo , enveredando  por excessos e abusos. Apesar deve-se relacionar com muitas mulheres, gostava em particular de uma Senhora da corte , no entanto o sentimento não era mútuo.
Então ,foi arquitectado um plano  maquiavélico forçar a dama num envolvimento amoroso.
Enquanto estava a decorrer o banquete , aproveitou para arrastar violentamente para uma das tendas .
Com as suas garras , rasgou-lhe as vestes de seda , que cobriam o seu corpo jovem e indefeso . As suas pernas  de gazela imobilizaram-se , ficando petrificadas.
Ele estava  acompanhado com uns ferozes e velozes cães que ficaram á entrada e um guarda de vigia.
Enquanto isso acontecia , a corte estava a acabar de almoçar .
Ela conseguiu escapar graças a um ferro que estava no chão da tenda , dando-lhe  com ele na cabeça . Deixou-o sem sentidos por alguns instantes .
Assim , consegui fugir até ao banquete real , onde encontrou uma senhora chamada Mariana , a quem contou o sucedido .
Mariana acalmou-a !
-Não tenhas medo que eu ajudo-te .
Passado pouco tempo , o rei e o seu soldado encontraram-na  no banquete e ali criaram o pânico . Os cães , que estavam á acompanhar o rei , começaram a morder-lhe as pernas .
Então um membro da nobreza disse :
- O que é a Dama Ana está aqui a fazer nestes preparos .  Tragam os soldados!!!!
Como pedido os soldados vieram e levaram a Dama Ana para a cadeia mesmo sem saber o que é que se tinha passado .
Então o Rei Francisco II foi atrás dos soldados de vigia  mas ninguém o estava a ver , até que por fim chegou á cela da Dama , onde lhe disse :
- Não era para ficares presa eu vou esclarecer tudo . Eu vou ter com eles e vou contar-lhes tudo ..
O Rei contou – lhes tudo. Mas com muita magoa pois ele arrependeu-se de tudo o que tinha feito até agora  .
Assim o Rei fez com que os membros da nobreza , do clero e a corte acreditassem nele e a libertassem  . A Dama Ana aceitou as desculpas .
O Rei pediu-a em casamento pois pensou que ela tinha aceitado as suas desculpas por que  gostava dele .
Mas ela disse que não e no instante a seguir os soldados foram á cela dela e soltaram-na . A Dama partiu para outro país e nunca mais foi vista e o Rei continuou a sua vida normalmente .










                                     7º M


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El Quitasol de Goya
TEXTUALIZAÇÃO:


Num fim de tarde sereno, Aurora vislumbrava o horizonte multicolor do seu jardim imperial, na companhia da sua negrita cadelinha Kika.
Era uma bela imperatriz manchetada de amarelo pelo seu vestido de seda. Este dava vida ao verde onde se encontrava… Porém, a sua tristeza era imensa, assemelhava se á cor da sua fiel companheira canina. Encontrava se naquele estado pois havia recebido a notícia de que se iria casar com o príncipe Leny, o cruel e ambicioso pretendente.
De repente, aparece um camponês, chamado Afonso, que lhe trouxera uma sombrinha para a proteger do Sol e um presente. Após tê-la aberto, reparou num olhar castanho claro.
Aos poucos e poucos, os dias para o casamento reduziam se e aquilo que eles sentiam um pelo outro crescia. Infelizmente, o dia da cerimónia acabara por chegar e com ele a sua tristeza também! No momento da confissão entre os dois, Aurora comenta:
- Foi bom passar este tempo contigo! Não posso casar com alguém que não amo…
- O que queres dizer com isso?!- indagou o pretendente.
Aurora não continuou a conversa, já que as lágrimas inundaram o seu rosto. Começa a correr com todas as forças que tinha… Atrás de si, surge o príncipe Leny que a persegue no seu cavalo preto.

Felizmente, ela conseguira escapar. Passados dias, Afonso chega a tempo ao local combinado e aí é recebido por Aurosa. Após subirem o muro da fronteira, nunca mais foram vistos. O amor vence tudo!



7º N
TEXTUALIZAÇÃO:


  
  Albrecht Durer foi o mais conhecido pintor do Renascimento Nórdico. Aparece, neste quadro, com um ar juvenil.  Segundo sabemos, autorretratou-se aos 27 anos, continuando, mais tarde, a fazê-lo. Era novo, mas, na altura, já tinha uma imensa experiência.

    Nesta sua imagem, nota-se que tem uma personalidade séria, mas extravagante. Aparenta ser uma pessoa requintada. Os seus cabelos são longos e ondulados,  seguindo para os seus ombros e sendo tapados por uma espécie de turbante branco e preto. A sua barba acompanha naturalmente os seus cabelos. Os seus olhos castanhos escuros com sobrancelhas um pouco mais claras e um nariz pontiagudo sobressaem na sua cara. Uns lábios finos e avermelhados são iguais a uma romã. Tem ombros caídos e um casaco castanho esbranquiçado. Por todas estas impressões visuais, o pintor transmite um aspeto elegante e uma personalidade vaidosa. Temos a certeza que nos tempos de hoje adoraria as selfies.

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